De geração a geração! A Viola de cocho e a história em Minha Família.

Eu e Meu Pai" Caetano Ribeiro"

Eu, meu pai, minha Mãe e um sobrinho!

Mestre Manoel Severino!

Desde da geração do meu bisavô,  que fazia viola de cocho, se trabalhava em família  onde passou o oficio para o  meu pai, que não se sustentava dela, mas fazia dela sua diversão e até um hobby.

Hoje eu estando, na 4º Geração da minha familia, no fazer da viola de cocho, trabalho juntamente com Esposa e filhos.

Antes do meu pai falecer, trabalhávamos no fundo da casa do meu pai, no bairro Dom Aquino, junto com o Srº Manoel Severino, eramos nos 3 na lida da viola de cocho, a principio eu trabalhava em um loja de tintas e era liberado aos sábados para estar fazendo as violas, depois vendo que estava sobre carregando e tendo mais a procura pela viola, resolvi me dedicar somente a Viola de cocho

Meu pai em entrevista a TVCA

Acompanhando meu pai, em festa de Cururu

Caetano recebendo moções honrosas do ex prefeito de Cuibá

Caetano quando ainda fabricava a Viola de cocho

Feito isso, trabalhei por muito tempo ainda junto com o meu pai, no fundo da casa dele, e com ele me auxiliando, por causa da idade não tinha mais como fazer, e sim me ajudava, me ensinava ainda mais. Ficamos durantes varios anos, indo eu, meu pai  e Manoel Severino, indo ao Mato para o corte da Madeira, e a própria fabricação da viola, onde depois da viola pronta, era os Mestres que comandavam na afinação, tocavam e sabiam  se a viola era boa!

 Mas em Dezembro de 2009, perdi uns dos meu Mestre, Senhor Manoel Severino veio a Falecer!

Foi uma perca muito grande, além de companheiro, Considerava um segundo pai, Me ensinou muita coisa!

Caetano e Manoel Severino

 E Assim ficando somente eu e meu pai na lida, e a procura da viola Crescendo ainda mais.

Por problemas pessoais e meu pai não fazendo mais a violas fui com a minha oficina para  a localidade de Varginha Município de Santo Antonio de Leverger, onde já tinha uma casa.

E ainda veio a descoberta da doença do meu pai, onde tive que acompanhar ele a hospitais e tratamentos, dedicando mais tempo ao meu mestre, que foi forte e conseguiu passar por  varias cirurgias, e onde o aneurisma era mais complicado de ser tratado, ele infelizmente  veio a Falecer!

 UMA PERCA ENORME!

E assim, como a vida não pode parar, continuei no meu oficio, pois a viola de cocho, ganhou uma dimensão e reconhecimento inestimável.

Depois do acidente ocorrido comigo, onde quebrei o braço e tive que estar colocando pinos e placa no braço, estou fazendo fisioterapia e continuando o tratamento, e fazendo ainda as violas.

Com a Graça de Deus.

Eu e Manoel Severino em Evento Nacional

Hoje trabalho na Varginha- Distrito de Santo Antonio de Leverger, junto com a minha Família: Esposa e filhos. Que Graças a Deus, conseguimos sobreviver deste oficio que foi passado de pai para filho.

  

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