Viola de Cocho
Espaço SEBRAE, no Centro de Eventos do Pantanal.
A família de Alcides Ribeiro também participa ativamente da produção de viola-de-cocho. A mulher Leonice e os três filhos estão perfeitamente integrados na atividade que ele aprendeu com o pai, o “mestre” Caetano, um dos mais conhecidos criadores do instrumento que anima as rodas de siriri e cururu . A viola-de-cocho é patrimônio cultural e se tornou instrumento opcional do curso de música da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).
Durante 15 anos, Alcides trabalhou como vendedor em uma loja de tintas e fazia a viola nas horas vagas, mas há dez se dedica exclusivamente ao instrumento. Chega a fazer, junto com a família, de 30 a 50 violas por mês. Além disso, divulga o ofício e o uso do instrumento em oficinas, cursos e eventos em todo o Brasil. Tem uma oficina na comunidade de Varginha, no município de Santo Antônio, onde ensina aos mais jovens. Músicos de várias partes do país compram suas violas. “Quando faço uma viola-de-cocho com uma boa ressonância, vendo para um músico ou alguém que queira aprender a tocar”, conta, explicando que a madeira influencia diretamente na qualidade de qualquer instrumento de corda. As violas são comercializadas por um preço que varia de R$ 100 a R$ 600.
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