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Alcides nasceu na capital mato-grossense há 49 anos, e se tornou logo quando adolescente a quarta geração de artesãos de viola de cocho, seguindo os passos de seu bisavô, avô e pai. “Antes era um hobby porque eu tinha outro emprego, mas há mais ou menos vinte anos eu passei a trabalhar só com a confecção de violas e a sustentar minha família com isso”, conta Alcides.
O artesão participa todos os anos da Feira de Turismo da ABAV, isso porque é um símbolo da cultura de Mato Grosso e faz violas para a Secretaria de Governo e para a Casa do Artesão, além de trabalhar para o Ministério da Cultura, passando informações sobre o artesanato de nosso estado.
Alcides conta, ainda, que hoje em dia seu trabalho é muito mais reconhecido do que era há alguns anos: “Lá atrás eu me sentia muito humilde. Tinham muitas barreiras e eu era considerado um jeca ou matuto porque só andava com pessoas mais velhas”. Hoje em dia, no entanto, o artesão se orgulha de ser um símbolo de Cuiabá.
Morando na capital, mas com estúdio em Santo Antônio do Leverger, Alcides confecciona também outros objetos, como remos e até mesmo uma canoa de cocho. Seu trabalho impressionou quem ainda não conhecia o instrumento, como por exemplo o motorista do Ministério e violeiro “Souza Da viola”:
“Eu fiquei impressionado com o sentido folclórico e achei muito legal que a pessoa, além de tocar o instumento, também o constrói!”, afirmou Souza, que toca violão e viola caipira e faz parte de um grupo amador chamado “Aurora Sertaneja”, que faz apresentações filantrópicas.
Segundo Alcides, as pessoas são normalmente muito curiosas para saber a origem do nome “Viola de Cocho”, e também para saber como é feita sua confecção.
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Booa sortte a todos!